terça-feira, 6 de abril de 2010

O futuro da nação

Com esse título muitos poderiam pensar que eu possa fazer um discurso sobre as crianças ou então explanar sobre as perspectivas da economia do país. No entanto, eu falarei apenas de uma das coisas mais importantes do ano, a Copa.

A Seleção Brasileira de futebol carrega uma responsabilidade muito maior do que somente vencer, pois precisa, também, dar espetáculo, ou simplesmente jogar bem. O time dirigido por Dunga, apesar das críticas, cumpre esse objetivo. O problema é que, nesse período pré-copa, os jogadores brasileiros não atravessam uma fase muito boa. Enquanto que os jogadores de outras seleções estão, como se diz no futebol, “comendo a bola”.

A Argentina é um exemplo de seleção que tem seus convocados em ótima fase. Se não bastasse Messi esculhambar em alguns jogos pelo Barcelona, ainda tem Higuaín, Agüero e Diego Milito fazendo gol de tudo quanto é jeito pelos gramados europeus. É claro que isso não quer dizer nada de concreto, mas sempre deixa uma dúvida na cabeça do torcedor.

Outras seleções estão mais regulares, como Espanha e Itália, mas o fenômeno que acontece com o Brasil é incrível. Até Júlio César, titular absoluto da Seleção, resolveu falhar em alguns jogos pela Inter de Milão. Além dele, há um Luís Fabiano fazendo menos gols e se machucando muito mais pelo Sevilla. Isso sem falar na fase negra vivida pelo craque do time, Kaka, no Real Madri. Robinho até poderia ser uma exceção, mas acredito que o fato de ele voltar ao Brasil já mostra que houve um atraso. A única ressalva dessa terrível regra é o zagueiro Lúcio, que está muito seguro na zaga da Inter.

O interessante disso tudo é que o jogador brasileiro em melhor momento dificilmente irá disputar a Copa do Mundo desse ano. Ronaldinho está jogando mais que todos os jogadores que o técnico Dunga insiste em chamar para nos representar.

No entanto, é notório o desempenho da Seleção com esses jogadores. Porém, seria bom a gente ficar de olho nos nossos craques, porque hoje o Brasil está um pouco atrás de outras seleções tradicionais.

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