sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Vai pra onde, Baêa?

*Texto escrito para o Reverterio.com

O time mais popular do estado se mostra impotente na Série B ou, até mesmo, imerso no marasmo, sem nenhuma vontade de mudar. Mas o Bahia não mudou recentemente de técnico? Não muda constantemente de jogadores? Não mudou até de diretor de futebol? Pois é, mas a principal e mais eficiente mudança no futebol é a manutenção de um trabalho.

Saiu Gallo e entrou Comelli. Saiu Comelli e entrou Guedes. Mas não há jeito de Alexandres, Paulos e Sérgios mudarem nada. Principalmente no meio de uma competição tão importante, como é a Segundona. O que Sérgio Guedes pode fazer que Alexandre Gallo e Paulo Comelli já não tentaram? Como fazer um atacante que se apresenta acima do peso entrar em forma e render o suficiente para não ser dispensado? Joãozinho já foi. Nadson parece seguir o mesmo caminho. Antes deles já havia acontecido isso com Fábio Júnior e Marcelo Ramos. No Bahia, a história se repete com nomes diferentes e a mudança fica só na imaginação do sofrido torcedor tricolor.

Com tudo isso que ocorre no clube, não se pode esquecer, de nenhuma maneira, da diretoria. É um contrata e dispensa que assusta até times de terceira ou, até mesmo, quarta divisão. E o que falar de chamar um cara que mandou durante anos no seu maior rival para mandar no seu time? No mínimo estranho. E estranheza é o que não falta em Paulo Carneiro.

O pior de tudo é pensar que o Bahia não melhora com quedas. Não se assusta com tropeços. E o pensamento permanece, enquanto o time comemora a falta de títulos ano após ano. Se não acontecer mudanças que se comportem como tais, o Bahia pode não acabar, mas vai diminuir cada vez mais. Coisa que nem os torcedores do Vitória querem. Nem os torcedores do futebol brasileiro querem.

Afinal, todos querem saber mesmo é pra onde o Baêa vai. Porque ficar onde está cansa.

Nenhum comentário: